Assim como Seatlle foi a salvação do rock americano e Londres sempre revela "the next by thing" , o Brasil teve no interior paulista o grande foco de bandas independentes nos anos 90. E a cidade de Piracicaba foi uma das mais representativas, revelando duas bandas com um grande poder de animação ao vivo: Happy Cow e Killing Chainsaw.
Enquanto a primeira não foi muito além da coletânea "Pircórócócór" (1995) do selo Banguela/Warner, passando de uma sonoridade na linha do My Bloody Valentine para a do Nirvana, a segunda é citação obrigatória na história do rock brasileiro.
Formado no final da década de 80, o Killing Chainsaw foi famoso por fazer os shows mais alucinantes do circuito independente. A banda conseguia arrastar fãs para seus shows e era recebida pela mídia como a grande revelação do rock.
DISCOS
As primeiras composições, tinham uma criativa combinação entre bubblegum e Sonic Youth. O primeiro álbum lançado somente em vinil, "Killing Chainsaw" (1992), apresentou uma sonoridade que seria difundida anos depois não só no Brasil, como na cena alternativa na Inglaterra e Estados Unidos: peso, melodia e distorção. Apesar da produção deixar um pouco a desejar, o disco esgotou e hoje é ítem de colecionador.
Com tanto falatório sobre a música de Rodrigo Gozo, Rodrigo César, Gerson e Pedrinho, a banda divide os holofotes do meio independente com os amigos do Pin Ups. Depois de uma apresentação demolidora no Juntatribo em 1993 (que seria repetida no ano seguinte na segunda edição do festival de Campinas), o Killing Chainsaw foi contratado pela multinacional Roadrunner e lançou o segundo álbum, "Slim Fast Formula" (1994), com uma boa produção e até distribuição no exterior.
Este disco deixa bem claro o talento, equilíbrio e entrosamento da banda com alternância dos guitarristas Rodrigos nos vocais, do discreto e eficiente Gerson no baixo e do visceral baterista Pedrinho – talvez, o maior baterista dos palcos alternativos.
O FIM
Com 17 canções, dentre elas duas covers ao melhor espírito rock’n’roll ("Rockte to Ride", do Kiss e "The Woke of Jo", do DeFalla), o "disco das pílulas" prometia uma banda próxima a subir degraus mais altos se não fosse os percalços da indústria musical brasileira. O Killing Chainsaw foi mais uma das inúmeras bandas a não sobreviver às dificuldades do mercado. Com a mudança de Rodrigo Cesar para Londrina, a banda foi acabando aos poucos. O que foi definitivamente confirmado com o crescimento de Rodrigo como "Grenade man".
O Killing Chainsaw conseguiu o que pouquíssimas bandas conseguiram depois de acabar: deixar não um, mas dois hits capazes de animar qualquer festa. O primeiro disco eternizou "Fuck You Gently" e o segundo álbum tem o clássico dos clássicos alternativos brasileiros, "Evisceration".
Enquanto a primeira não foi muito além da coletânea "Pircórócócór" (1995) do selo Banguela/Warner, passando de uma sonoridade na linha do My Bloody Valentine para a do Nirvana, a segunda é citação obrigatória na história do rock brasileiro.
Formado no final da década de 80, o Killing Chainsaw foi famoso por fazer os shows mais alucinantes do circuito independente. A banda conseguia arrastar fãs para seus shows e era recebida pela mídia como a grande revelação do rock.
DISCOS
As primeiras composições, tinham uma criativa combinação entre bubblegum e Sonic Youth. O primeiro álbum lançado somente em vinil, "Killing Chainsaw" (1992), apresentou uma sonoridade que seria difundida anos depois não só no Brasil, como na cena alternativa na Inglaterra e Estados Unidos: peso, melodia e distorção. Apesar da produção deixar um pouco a desejar, o disco esgotou e hoje é ítem de colecionador.
Com tanto falatório sobre a música de Rodrigo Gozo, Rodrigo César, Gerson e Pedrinho, a banda divide os holofotes do meio independente com os amigos do Pin Ups. Depois de uma apresentação demolidora no Juntatribo em 1993 (que seria repetida no ano seguinte na segunda edição do festival de Campinas), o Killing Chainsaw foi contratado pela multinacional Roadrunner e lançou o segundo álbum, "Slim Fast Formula" (1994), com uma boa produção e até distribuição no exterior.
Este disco deixa bem claro o talento, equilíbrio e entrosamento da banda com alternância dos guitarristas Rodrigos nos vocais, do discreto e eficiente Gerson no baixo e do visceral baterista Pedrinho – talvez, o maior baterista dos palcos alternativos.
O FIM
Com 17 canções, dentre elas duas covers ao melhor espírito rock’n’roll ("Rockte to Ride", do Kiss e "The Woke of Jo", do DeFalla), o "disco das pílulas" prometia uma banda próxima a subir degraus mais altos se não fosse os percalços da indústria musical brasileira. O Killing Chainsaw foi mais uma das inúmeras bandas a não sobreviver às dificuldades do mercado. Com a mudança de Rodrigo Cesar para Londrina, a banda foi acabando aos poucos. O que foi definitivamente confirmado com o crescimento de Rodrigo como "Grenade man".
O Killing Chainsaw conseguiu o que pouquíssimas bandas conseguiram depois de acabar: deixar não um, mas dois hits capazes de animar qualquer festa. O primeiro disco eternizou "Fuck You Gently" e o segundo álbum tem o clássico dos clássicos alternativos brasileiros, "Evisceration".
Fonte: http://www.odarainternet.com.br/supers/musica/killing-bio.htm
Embora não seja considerada banda grunge, as influências de bandas de Seattle são evidentes, muito boa.
O álbum que estava faltando Early Demons (Download)
Killing Chainsaw (Download)
Killing Chainsaw - Slim Fast Formula(Download)