domingo, 20 de dezembro de 2009

Boas Festas!!!

Chegou a época da hipocrisia e tapinhas na costa, mas que não deixa de ser algo importante para cada um de uma forma ou outra, sempre acontece as diversas manifestações e variados simbolismos. Bom queria desejar a todos, boas festas e um grande ano de 2010, que Papai "Layne" os encham de presente e todos os seus desejos e pensamentos sejam realizados, e que venha mais um ano com muita boa música e saúde!!!

E que para que todos comecem o ano bem acordados e dispostos a encarar a vida, vai esse vídeo ai:




terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Your Decision

Depois de "A Looking In View" e "Check My Brain", Hoje 01/12 Alice In Chains lança seu terceiro videoclip do álbum Black Gives Way To Blue: YOUR DECISION, sou suspeito pra falar sobre essa música, acho ela uma das melhores e é uma das três preferidas do álbum. O clipe ficou tão bom quanto a música, só faltou aparecer mais o Duvall cantando. Presente de natal antecipado.
Os vídeos estão sendo retirados pela EMI, assim que possível vou atualizando aqui.

DOWNLOAD:
http://www.megaupload.com/?d=16JPVCL0

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Them Croocked Vultures

Novo projeto de Dave Grohl, (Ex-Nirvana e "atual" Foo Fighters), John Paul Jones (Lendário baixista do Led Zeppelin) e Josh Homme genial guitarrista do Queens Of The Stone Age. Them Croocked Vultures, é apontado pelos grandes conhecedores musicais como uma das melhores bandas que surgiram na última década, levando-se em conta o talento de seus componentes, certamente tem tudo para ser mesmo.
O lançamento do primeiro álbum no final de Outubro (The Croocked Vultures) comprovou o que todos esperavam, grande qualidade instrumental e músicas com variadas influências. Vale a pena baixar e escutar.

Download



terça-feira, 17 de novembro de 2009

Love, Hate, Love

Como hoje, é meu aniversário, resolvi me presentear hehe, fiquei em busca de uma música que simbolizasse melhor esse dia, foi difícil escolher, pensei primeiro em "We Die Young", mas não achei adequada, e depois de uma rápida vasculhada cerebral, acabei optando por uma que realmente é vital para a vida de qualquer pessoa, onde a ambiguidade prevalece sempre, e também representa muito bem Alice In Chains e Layne Staley.

Love, Hate, Love, "Live Facelift", a primeira gravação oficial da banda em 1991, é a melhor interpretação dessa música, um dia eu upo o show completo aqui.


domingo, 8 de novembro de 2009

Sonic Youth - Festival Planeta Terra 2009


Mestres do barulho

Nome fundamental do rock alternativo norte-americano e campeão de camisetas vistas pelo festival, o Sonic Youth já tem quase três décadas de estrada, impressos nos cabelos brancos e rugas de seus integrantes. Isso só ajuda a respeitar essa entidade, que fez o melhor show do Planeta Terra e um dos destaques do ano em São Paulo.

Um dos casais mais bem sucedidos e longevos do rock mundial, a baixista Kim Gordon e o guitarrista Thurston Moore fazem, ao lado de Lee Ranaldo, Steven Shelley e Mark Ibold (ex-Pavement), barulho como poucos. E se esse barulho sair, então, do repertório de The Eternal, o álbum que a banda lançou este ano, melhor ainda.

O disco dominou a apresentação, que teve um diferencial importante. Com a entrada de Ibold no grupo, Kim passa a maior parte do tempo tocando guitarra. São três delas, portanto, para cimentar uma massa sonora difícil de competir com qualquer outra ao vivo. Nem a chuva que começou a cair e continuou sem trégua diminuiu essa impressão.

Vestindo um microvestido prateado e luvas na mesma cor, Gordon não aparenta nem de longe seus 56 anos de idade. Com o cabelo sempre caindo nos olhos, ela brilhou no palco, seja dando gritos guturais em "Calming the Snake" ou gemendo em "Anti-Orgasm", dois belos momentos da noite.

Do álbum Daydream Nation (1988), um dos pontos altos da carreira do Sonic Youth, apareceram "Hey Joni" e "Cross the Breeze". Aqui, a bateria primal de Shelley deixou as faixas com um peso absurdo, que não faria feio ao Slayer. A impressão que se tem é a de cinco amigos tocando na garagem de casa, felizes, sem se importar com mais nada. Uma entrega bonita de se ver.

A explosiva "Death Valley 69" fechou a noite com Thurston, Kim e Ranaldo nos vocais e todo mundo jogando seus instrumentos no chão no final para brincar com a distorção e ruídos que isso ia provocar. "Obrigado pela noite adorável", agradeceu Thurston. Obrigado a você.

http://musica.ig.com.br/noticias/2009/11/08/iggy+pop+faz+show+visceral+em+festival+em+sp+9042033.html

Tah bom, SY não é considerado "grunge", mas sempre foi ligado a bandas do movimento, principalmente Nirvana.

Os vídeos ainda são poucos e pequenos, assim que sairem no Youtube vou postando mais, esse post eh pra minha amiga Jéssica Dumb, que não foi nesse grande show, quem manda não acreditar em mim haha...













sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Hollywood Rock 93


Hollywood Rock 93, um dos melhores shows do Alice in Chains, destaque para a empolgação do público em Main In The Box, que foi a música que finalizou essa grande apresentação, show completo dividido em seis vídeos do Youtube, quem ainda não viu vale a pena.















Grato Daniel In Chains, pelo upload.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Lounge ACTS 2009

Anualmente a "Kurt Cobain Memorial Foundation" promove um tributo em homenagem a Kurt Cobain e com fins de arrecadar dinheiro para a utilização em benefícios sociais e manter viva a memória desse eterno ícone da música, e esse ano teve como banda principal, Candlebox, mas contou com a participação de outras bandas também, a apresentação foi no último dia 17 de Outubro, poucos vídeos foram disponibilizados na internet, mas saíram alguns, vou posta-los aqui.

Pra quem quiser mais informações, basta consultar








River Of Deceit

Existem aquelas músicas diferenciadas, que quando você ouve lhe transmite uma calma tão grande, uma paz, faz você refletir na vida e lhe traz sempre grandes lembranças, e uma delas é essa River Of Deceit do Mad Season, logo na introdução percebe-e o quanto essa música é profunda e perfeita.

E ainda mais com a voz de Layne Staley, dificil existir outra pessoa que transmita tanta emoção e sentimentos nas suas músicas, impossível não gostar.





Live At The Moore


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Resenhas AIC + PJ


A volta do Alice in Chains e Pearl Jam em ótimos discos.

Por Regis Tadeu, colunista do Yahoo! Brasil

Lembra do grunge? É, aquele movimento musical que gerou o adjetivo "banda de seattle" para qualquer grupo cujos integrantes usassem camisas de flanela ao lado de caras sorumbáticas e um som pesado e depressivo... Lembrou agora? Ou você era muito criança quando a MTV começou a bombar sua programação com clipes desses caras?

  • Bom, não importa. O que você tem que saber é que o tal de grunge já merecia um capítulo especial na história do rock só por ter jogado no lixo toda uma geração de bandas posers, que faziam um som mais aguado que café de orfanato. Sim, era o tal hard rock "farofa", com músicas pseudoagressivas que celebravam a ideia de que a vida se resumia a andar de carro por aí e traçar o maior número possível de garotas gostosas, sem esquecer, claro, de incluir umas baladas xaropentas, na linha "dor de corno", para justamente agradar a mulherada que queria ser traçada por cabeludos maquiados que mais pareciam strippers travestidos de homens. E tome aberrações como Dokken, Europe, Poison, Warrant e outras bobagens...

    Pois então, o grunge jogou tudo isso no lixo. A sonoridade de bandas como o Nirvana, o Soundgarden e o Mudhoney - caras que cresceram ouvindo Dead Kennedys, Black Sabbath, David Bowie e Black Flag - veio como uma antítese total em relação à descartabilidade conceitual do glam metal farofento. Qualquer dia desses irei contar essa história aqui...

    Mas não hoje. Acho que escrevi tal introdução aí em cima só para tentar situar o leitor dentro de um contexto que permita entender o lançamento de novos discos de duas das bandas mais importantes daquele tal grunge. Uma - a melhor daquela turma, na minha opinião - está viva novamente depois de perder seu vocalista; a outra nunca deixou de tocar e se transformou em objeto de culto de muita gente. Sim, me refiro ao Alice in Chains e ao Pearl Jam.

    Black Gives Way to Blue é o disco que marca o retorno do grupo liderado pelo excelente guitarrista Jerry Cantrell. A pauta que rege o novo álbum ainda é aquele climão soturno que permeou os trabalhos anteriores, mas sempre com uma impecável execução instrumental. E se tem algo que impressiona logo de cara no novo álbum é justamente a habilidade de Cantrell em criar riffs fantasmagóricos e pesadíssimos. Isso fica evidente logo de cara com as ótimas "All Secrets Known" (confira aqui) e "Check My Brain" (veja o clipe).

    William DuVall substituiu o antigo vocalista, Layne Stanley (morto por causa de uma overdose de heroína em 2002), com galhardia, mostrando o mesmo registro de voz do falecido. Mesmo assim, ele não deixa de imprimir uma nuance mais personalizada em alguns momentos, como na cadenciada "Last of My Kind" (veja aqui), mas ouvi-lo cantar nas boas "Take Her Out" e "Private Hell" (ouça aqui) vai causar um susto nos mais desavisados.

    A pegada acústica de "Your Decision" (confira aqui), "When the Sun Rose Again" (confira aqui), esta conduzida com violões e tabla, e da faixa-título traz uma oxigenada ao clima sombrio, como se uma fresta de sol aparecesse no meio de nuvens negras. Em contrapartida, o peso mastodôntico de "A Looking in View" (ouça aqui), "Acid Bubble" (tão arrastada que mais parece um doom metal - confira aqui) e "Lesson Learned" (veja aqui), combinado com o triste lirismo das letras, faz com que as canções ganhem contornos épicos.

    No geral, a qualidade de Black Gives Way to Blue é tão alta que deixa claro que Cantrell e seus companheiros fizeram a coisa certa: reconectar as raízes sonoras que fizeram a banda receber os devidos créditos como uma influência dos anos 90 a ser considerada pelas futuras gerações.

    Enquanto isso, o Pearl Jam acaba de lançar Backspacer (veja um making of das gravações aqui) e certamente vai deixar um gosto amargo na boca daqueles que ainda se prendem a um sentimento de nostalgia quando ouvem o nome da banda, aquela turma que diz ser fã, mas que só conhece as canções do disco Ten que viraram videoclipes. O nono disco de estúdio dos caras expõe em menos de 40 minutos de duração que os caras não estão muito preocupados em voltar a ser o exemplo perfeito de sucesso comercial e despojamento em relação aos clichês típicos do show business.

    O disco é uma sequência lógica e coerente dos discos anteriores, em que os andamentos das canções voltaram a ficar mais acelerados que o habitual como que demonstrando uma urgência do quinteto em abandonar os lamentos "papo cabeça". O pontapé inicial dado pelas aceleradas "Gonna See My Friend" (confira aqui), "Got Some", "The Fixer" (veja o clipe aqui) e "Johnny Guitar" (esta última com Eddie Vedder cantando com a mesma divisão rítmica com que o saudoso Phil Lynott fazia no Thin Lizzy) - ouça aqui - estabelece um contraponto interessante em relação a bela balada folk "Just Breathe" (ouça aqui) e a 'brucespringstinianas' "Amongst the Waves" e "Unthought Know" (confira aqui), canções que vão fazer com que pessoas pouco afeitas ao som da banda prestem um pouco mais de atenção aos caras.

    Para quebrar a onda, o grupo vem com um delicioso tributo aos Ramones em

    "Supersonic", que já vinha sendo apresentada nos shows desde o ano passado - (veja aqui)), para depois misturarem Neil Young e Genesis (!) na linda "Speed of Sound" e exibirem simplicidade harmônica e melódica na interessante "Force of Nature" (ouça aqui). O final do disco, com a sintomática e singela "The End", deixa claro que eles não vão voltar ao topo da adoração com este disco. E parecem não estar muito aí para isso.

    Muita gente começou a gostar de música por causa destas duas bandas. E pode ter a certeza de que tanto o Alice in Chains quanto o Pearl Jam ainda merecem a sua atenção.

    Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/13102009/48/entretenimento-volta-alice-in-chains-pearl.html

    De todas as resenhas lidas até agora essa é a mais coerente e com argumentos embasados e não aleatórios como outras já vistas, e pra melhorar ele ainda mete o pau no hard rock oitentista que é um atraso musical mesmo.


  • quarta-feira, 7 de outubro de 2009

    "Grunge" Reunion

    Fans came to Gibson Amphitheater for a Pearl Jam concert. They stayed for a grunge reunion with Chris Cornell and Jerry Cantrell.

    The Tuesday night show was No. 3 of a four-show set in LA for Pearl Jam. Unlike other shows, this one had impromptu appearances from the front men of Soundgarden and Alice in Chains, EW.com reported:

    Then Chris Cornell and Jerry Cantrell showed up. Here is a YouTube video in which the former Soundgarden frontman joins Eddie Vedder for "Hunger Strike," thus reforming the complete lineup of Andrew Wood/Mother Love Bone tribute band Temple of the Dog:
    Skeptics will note that not only did Cornell hit the high notes, he probably could have hit them even harder. That was pretty dang awesome. Unfortunately, no one has yet produced video of Alice in Chains' Jerry Cantrell hopping on stage to close out the night with the guitar solo on "Alive," and perhaps that’s just as well: Suddenly unoccupied, PJ guitarist Mike McCready gallivant about the stage like the grunge fairy, flinging handfuls of picks to the admittedly floored crowd throughout the singalong number, and eventually ending up shirtless. Cantrell, for the record, effing killed the lick.

    So let this be a lesson to all the Pearl Jam fans out there: Always buy tickets for all four shows.

    Fonte:http://www.nbcchicago.com/entertainment/music/Grunge-Reunion-Chris-Cornell-Jerry-Cantrell-Join-Pearl-Jam-63699637.html

    Pra quem tem saudades dos tempos aureos do final de 80 e inicio de 90, é uma ótima lembrança, quem não deveria estar se sentindo bem nesse meio é o Cornell (um ex-peixe fora d'água rs...), brincadeiras a parte, espero que ele caia em si e volte a fazer música de qualidade. Bom, mas que grandes recordações, fica o pesar de saber o quanto perdemos nesses anos todos.

    Abaixo alguns vídeos desse momento histórico do dia 06/10/2009.






    sexta-feira, 2 de outubro de 2009

    Black Gives Way To Blue

    Todos estão cansados de saber, depois de muitos anos finalmente Alice in Chains lançou um novo trabalho inédito, Black Gives Way To Blue.
    Um Album que retrata bem a trajetória da banda e não foge a linha seguida pelo Alice In Chains, riffs pesados, canções fortemente harmoniosas, a marcante guitarra do Jerry e a linda homenagem a Layne Staley com a música tema do álbum, que conta com a participação de Elton John no piano. O melhor álbum do ano com certeza, para os fiéis fãs da banda, foi um grande presente.
    Pois bem, queria compartilhar com vocês alguns vídeos da apresentação da banda no programa de Jimmy Kimmel que estão disponíveis no Youtube. Algumas músicas novas e velhos clássicos da consagrada banda.

    Check My Brain

    Rooster

    No Escuses

    Would?

    Your Decision

    Live in Seattle - BGWTB

    Backspacer

    Desde 2006 sem apresentar um trabalho inédito, finalmente a banda Pearl Jam, uma das maiores bandas da história do rock, nos apresenta Backspacer, seu novo album de estúdio, é o 9° na história da banda, Backsapcer é uma mistura de tudo o que o Pearl Jam mostrou até agora, inclusives com músicas que lembram o trabalho solo de Eddie Vedder (In To The Wild), para quem esperava uma continuidade do Album Pearl Jam ou "Abacate" de 2006, se surpreendeu.
    Eddie Vedder foi responsável pela maioria das composições, mas contou com grande participação dos demais integrantes da banda, o album não chega a ser espetacular, nem que vá matar a saudade dos mais ávidos fãs da época áurea do Pearl Jam, mas com certeza é um dos melhores da década (dos albuns lançados pelo PJ) e vale a pena ouvir, músicas lindas, com arranjos e que "Fixam", destaque para Just Breathe, minha preferida do álbum, a voz do Eddie como sempre te faz sentir envolvido pela música.
    Comprem o CD, ajudem suas bandas favoritas.


    Download

    domingo, 27 de setembro de 2009

    Pedidos

    Tópico dedicado a pedidos, principalmente áudio, dentro das possibilidades (tempo+disposição), tentarei encontrar e postarei aqui, só não espero pedidos impossíveis (do tipo música ALONE, ACI+PJ) e coisas que sejam ilegais, de resto pode tudo.
    Os pedidos devem ser feito nos comentários desse tópico, e assim que encontrado postarei lá também os links para download, aconselho um pedido de cada vez.
    Se identifique para ficar mais fácil e basta copiar o link e colar na sua barra de navegação.

    Bom, fiquem a vontade.

    quinta-feira, 24 de setembro de 2009

    Thread

    Foi uma banda criada em 1993 em Redmond, Washington, e é um dos representantes menores do movimento grunge, lançando seus álbuns por meios independentes, sem gravadoras. Tocou na cena de Seattle até 1996, quando suas atividades cessaram. Costumeiramente era comparada com a Banda mais famosa Alice in Chains, que inclusive gravou algumas músicas deles

    Era composta por:
    Rocky
    Polan - Baixo, vocal.
    Scott Stoltz - Guitarra, vocal.
    Brian Jackson - Bateria.

    Discog
    rafia:
    The D
    emo Tape - 1993
    Everyday Grace - 1994
    Thread - 1995

    Página oficial:
    http://
    www.itsnoalice.com

    Downloads:
    Demo e os dois álbuns da banda,
    em um único arquivo:

    http://galava.net/uploads/thread.zip


    HD Virtual com todos os albuns onde você pode baixar música por música:

    http://www.4shared.com/dir/18920907/b349f2ec/Thread_Albuns.html


    (Agradecimentos ao Andy)

    Recomendo começar ouvindo Aviary Garlands, do álbum Everyday Grace, a melhor na minha opinião.

    BASTA CLICAR NAS IMAGENS

    The Demo Tape (Download)













    Thread 2005 (Album download)












    Foi repostado, devido problemas nos links do 1° post.

    Top 10 - William Duvall

    Novo vocalista do Alice In Chains, elege suas 10 músicas preferidas, Duvall mostrou seu gosto pela música negra e clássicos de todos os tempos, confira.

    First of all, let me say that limiting myself to 10 records was extremely difficult. And I know the minute I hit "Send," or I'm about to drift off to sleep tonight, I will kick myself over some obvious oversight. Be that as it may, a word about my criteria: I tried to think of records that 1) hit me on a purely emotional level that either predates or transcends any knowledge I may have acquired since becoming a musician - in other words, records I loved as a small child before developing preconceptions and would still love regardless of what I did for living; and 2) that are so extraordinary they STILL blow me away no matter how much technical and artistic understanding I've cultivated through making records for well over half my life. This list is as much about the sound as the song. Writing, production, and performance had to come together in such a magical way as to defy (or set fire to) my imagination. With that, here are ten monumental recordings that, in spite of how many years I've been doing this, make me ask, "How did they DO that?"


    10) The Beach Boys: 'God Only Knows' (1966)

    Simply one of the greatest melodies ever written, coupled with a beautiful lyric, and wrapped in a wonderfully imaginative orchestration. All the more astounding when one considers that Brian Wilson was all of 23 years old when he produced this. Before recording sessions, he would often lead the other Beach Boys in prayer, asking God to help them make beautiful music that would heal people's souls. Seems God was listening.


    9) Nat King Cole: 'Stardust' (1957)

    The greatest recording of this much-covered Hoagy Carmichael standard. Another unbelievably gorgeous melody and lyric fleshed out with a perfect string arrangement. An absolutely flawless vocal by Nat. It will bring you to tears in a public place.


    8) The Rolling Stones: 'Jumpin' Jack Flash' (1957)

    Swagger personified. Good lyric, too. "I was baaawn in a crossfire hurricaaayne." Ripping. This record is over 40 years old and still crushes everything. I just heard it today in a bar at JFK airport and it made me want to turn the dump over and leave with the waitress.


    7) The Kinks: 'You Really Got Me' (1964)

    This is the line in the sand where "Rock-n-Roll" becomes Rock. It's so raucous and grotesque and violent. And sexy. And fun. Ray Davies manages to sound cool, demented, detached, and euphoric all at the same time over the raunchiest two-chord riff ever. This is proto-metal and punk a full decade before either. Guitarist Dave Davies reportedly slit the speakers in his amp with a razor blade to get his tone. I remember being about six years old and seeing a TV commercial for one of those K- Tel Greatest Hits compilation albums. They played a snippet of this and I immediately loved it without even understanding why. That guitar sound, the crack of the snare, the swing of that huge backbeat, and that tossed off, almost mumbled vocal. It had a visceral impact on me. It sounded so badass, like those guys knew things I desperately needed to find out. I wanted to meet that girl they were singing about.


    6) Elvis Presley: 'Hound Dog' (1956)

    I read that Elvis apparently did something like 57 takes of this to get it exactly right, persevering long after producer Chet Atkins and RCA A&R man Steve Sholes thought he had it. This is back when everything was recorded live in the studio - band and singer in one room running it down simultaneously. It was about catching lightning in a bottle. Elvis obviously knew something his handlers didn't. And we are all the better for it. This record literally leaps out of the speakers. The singing is totally on fire. And the opening blast of Scotty Moore's second guitar solo is still one of the most unhinged things I've ever heard.


    5) Chuck Berry: 'You Can't Catch Me' (1956)

    This is Rock-n-Roll. Chuck is flying down the highway, being chased by the cops, radio up full blast, not giving a f--k. And, if you know anything about Mr. Berry's biography, the man is a true outlaw who knows whereof he speaks. But you needn't be aware of that to thoroughly enjoy this rollicking good time. The voice, the guitar playing, the insightful, yet conversational lyrics, the impeccable phrasing, and that swingin' band... it's all here. This record is just one of many reasons that Chuck Berry is THE definitive singer/songwriter/guitarist of rock-n-roll and one of the pillars of American music.


    4) Marvin Gaye: 'What's Goin' On' (1971)

    One of the most dominant records of my childhood. I had an uncle that played this entire album on endless repeat for at least three years. Hard to blame him, the whole album is tremendous. But the title song is rightfully so because it not only sums up the album but also the mood of the time, particularly among black people. There had been so much upheaval in America in just a few years - the civil rights and black power movements, riots in every major city, the assassinations of JFK, Malcolm X, Martin Luther King, Bobby Kennedy, and many others - and the Vietnam War was still raging with black soldiers making up the bulk of the front lines and questioning why (and for whom) they were fighting when they still couldn't get a fair break in their own country. Marvin Gaye's own brother was one of those veterans and provided a lot of the inspiration for this landmark recording. Everything about the production invites you into a very specific world - the barbershop, the liquor store, the street corner, all the places brothers would get together to rap about what's goin' on. And the musical arrangement is just masterful. As far as I'm concerned, the Motown session musicians were the best house band that has ever been. I could write a book about James Jamerson's bassline on this song alone. And Marvin's vocal...


    3) The Beatles: 'I Am The Walrus' (1967)

    Sheer lunacy from beginning to end. And to think this level of ambition and creativity was coming from the biggest band in the world. Can we imagine any of today's biggest pop stars doing anything this insane? John Lennon once said something to the effect that there's enough in this record to keep you listening for a hundred years. He was exactly right. And they did this on a FOUR TRACK. Seriously, just quit now.


    2) Smokey Robinson & The Miracles: 'Ooh Baby Baby' (1965)

    Another record I heard as a little kid that made me feel things I didn't yet fully understand. I just knew I loved it. I had it on a Motown hits compilation -- on 8-track tape(!!) -- and I played this song over and over. It still stops me dead in my tracks every time I hear it. Smokey has so many devastating records to his name as a writer and producer, he really deserves his own Top 10. Some of those other songs may have more inventive lyrics -- "Tracks Of My Tears" or The Temptations classic "My Girl," for instance. But "Ooh Baby Baby" is the sound of pure romantic longing put to wax, maybe the greatest "begging" record ever made. Fellas, if you're in the doghouse with your woman and this doesn't get you back where you wanna be, nothing else will.


    1) The Flamingos: 'I Only Have Eyes For You' (1959)

    This gets the Number One spot because it's the first record that ever made me stop and say, "This just might be the most perfect record ever made." 'I Only Have Eyes For You' is another Tin Pan Alley standard that's been recorded many times by many artists. But this doo-wop version by The Flamingos is far and away the best. It is SO jaw-droppingly lovely. It sounds like music being transmitted from another dimension. It doesn't even sound like something human beings should be capable of doing. I've tried many times to pull it apart and decipher all of its individual elements, hoping to unlock the secrets of its mystical power over me. Of course, this is completely foolish and futile, like trying to understand love. The Flamingos and their studio cohorts were simply blessed that day. They achieved something so much greater than the sum of its parts, a rare and elusive greatness. This record floats on air. It walks on water. It is sublime.

    Fonte:http://www.aolradioblog.com/2009/09/18/alice-in-chains-singer-lists-10-songs-that-blow-him-away/

    quinta-feira, 17 de setembro de 2009

    Entrevista: Jerry Cantrell

    The history of rock is littered with bands unable to overcome the death of a frontman. Just think of the Doors, Thin Lizzy or Nirvana. When Nirvana’s Kurt Cobain died in 1994, there was no question the band was finished. When Mother Love Bone’s Andrew Wood died, the core members were able to find a comfortable fit with a guy named Eddie Vedder. They changed their name to Pearl Jam and the rest is part of Seattle legend. Another Seattle band, Alice in Chains, sold 17 million records before frontman Layne Staley passed away in 2002. But since the band’s guitarist, Jerry Cantrell, was the main songwriter and harmonized on vocals with Staley (in some cases taking lead), the band’s future—or lack thereof—was never clear cut. This month, the otherwise intact band returns with Black Gives Way To Blue, featuring new vocalist William DuVall harmonizing in Staley’s stead with Jerry Cantrell.“Here’s what I believe,” says Cantrell. “Shit fucking happens. That’s rule one. Everybody walking the planet knows that. Rule two: things rarely turn out the way you planned. Three: everybody gets knocked down. Four, and most important of all: after you take those shots, it’s time to stand up and walk on—to continue to live. We have a lot to live for, a lot to celebrate and a lot of great music in us still.”The proof of that is on the album. Churning, sea-sick guitar riffs alternate with more contemplative Jar of Flies-like sounds; lyrics explore death, self-doubt and isolation; Elton John turns up to play piano on the Staley tribute title song. In short, with Black Gives Way to Blue, Alice in Chains has made its Back in Black. We talked to Cantrell about the band’s recorded resurrection.
    PLAYBOY: It’s a risk bringing back such an iconic band. What made you want to give it a try?
    CANTRELL: This whole thing was a fucking gamble from the start. We had some great memories and killer music that not only satisfied us but a lot of fans. But we’ve also had the downside of having lost our best friend and the band coming to an end. We’ve been through all of that. Early on, I don’t think anybody was into the idea outside of us. We wanted to take the shot and see how it felt, see if something was there. And the answer was yes. Yes in a big way.
    PLAYBOY: What about the specifics—was there a moment when you knew it felt right and you had to do this?
    CANTRELL: It all started with a benefit concert we did—strictly to raise money for tsunami victims. We had a lot of fun doing that—and it was a really intense experience because it was the first time we had played without Layne. So while it was good, it was also pretty heavy. After we did that, it led to us playing some more together, exploring ideas and jamming. We did that with a lot of friends. William was a friend of mine and I’ve had a lot of time to jam with him. I invited him down and the guys ended up digging him. It was a step-by-step process. As far as when it felt right, I can’t tell you when that happened. We’ve been working together since 2006 and every step of the way has felt right enough to continue.
    PLAYBOY: Are you worried about how people will react?
    CANTRELL: Something that bugged me about Seattle was that they wanted you to do good, but not too good. That attitude was there in the music scene, too. Rockstar was a dirty fucking word. But what the fuck do you get into a band for if not to make some great fucking music and take it as far as you can? To reach as many people as possible all over the fucking world? That’s the goal—or at least it was for me. But in Seattle, being totally successful was like a bad thing.
    PLAYBOY: Success didn’t work for everyone in the scene.
    CANTRELL: I guess if you look at the reality, maybe for some people it was a bad thing, including Layne. And Kurt Cobain and Andrew Wood. You have to swallow that, too—a lot of shit happened. I’m proud of what went down, but I miss all those guys. But that’s part of life. People die. We have a finite existence.
    PLAYBOY: It seems that Layne’s presence is still very much felt on the record. Is that fair to say?
    CANTRELL: Layne’s always going to be in there. He was such a unique guy musically. We met each other when we were really young and we developed this sound together. That’s pretty much all I’ve ever known. Definitely in the vocal and writing style, although he’s no longer with us, he’s still there. Fuck yeah. I’m proud of that fact. It’s important to me. It’s important for us to honor the man. But it’s also important for us to realize that there’s a lot left to do and that we’re still here—to honor ourselves as well, to take a shot. If it doesn’t work out, we just go back to the way it was before. Fuck it.
    PLAYBOY: How will you gauge the success of this comeback?
    CANTRELL: Benchmarks are quite a bit lower, eh? Even if the record doesn’t do well, we’ve already proved something to ourselves. It’s a cliché to say it’s already a success to have gotten it to this point, but it’s fucking true.
    PLAYBOY: Have you thought about your next steps?
    CANTRELL: Here’s the bad news, kid: There is no fucking manual. Jesus, none of us thought we’d be sitting where we are today. We’ve just made it up as we’ve gone along. We’ll see where it goes. But we’re looking forward to making a few records.
    Entrevista ideal para todos aqueles que acham que o AIC não deveria ter continuado, ou ainda mudado de nome, leiam seus idiotas.

    domingo, 6 de setembro de 2009

    Aneurysma Grunge

    De gritos viscerais, efeitos psicodélicos e com muita distorção presença de palco marcantes estão presentes em suas apresentações, em seu repertório, variam de batidas e distorções fortemente punks à um som que vai do grunge, Rock n’ roll, new wave e até baladinhas...Isso define basicamente o que três caras se intitulam “ANEURYSMA” quando em cima do palco, não medem energia, do começo ao fim.

    A banda é formada pelo energético, Márcio Fernando na voz e guitarra que geralmente não deixa nada em pé no palco, Marcelo Osterno com suas técnicas de baixo, e sua forte presença de palco e o inconfundível Neto B. que espanca sua batera como ninguém e com diferentes performances em suas músicas, completando o trio e dando direcionamento, força e peso nas apresentações.
    A banda “ANEURYSMA” é comparada com varias bandas renomadas, mas não foge do seu estilo próprio. Lançando seu primeiro EP “Do fundo de nossas cabeças”! que contem 6 musicas onde variam do Inglês ao Português.

    Com seus quase 2 anos de estrada, mas com muita experiência, a ANEURYSMA já fez grandes apresentações, divulgando seu trabalho para diversas cidades e estados do Território Nacional.

    Com grande influência de Nirvana, Mudhoney e Sonic Youth, essa banda é uma das melhores do Cenário alternativo nacional, pelo menos das que eu ouvir, amizades a parte.

    Myspace:
    http://www.myspace.com/aneurysmagrunge















    Click na imagem para fazer o download do EP.
    Vídeo - Don't Have Mind

    segunda-feira, 31 de agosto de 2009

    A lenda de "Alone"

    Existem certos boatos, que de tanto serem repetidos, acabam virando lendas, e de certa forma tornando-se uma "verdade" para muitas pessoas, que acreditam indiscutivelmente neles, não procurando saber se realmente a informação procede, um dos maiores do grunge é a música "Alone", que supostamente seria uma canção conjunta das bandas Alice in Chains e Pearl Jam, tem tantos links dessa música, vídeos e informações na internet atribuindo a música a banda e sempre tem um ou outro que fazem sempre essa pergunta nas comunidades do orkut se realmente a música é do PJ + AIC, mas qualquer um que conheça um pouco das bandas, percebe que realmente não pode ser uma canção delas, pois as vozes lembram muito vagamente Eddie Vedder e Layne Staley, mas não dá pra confundi não. Bom mas de quem seria então? É de uma banda independente ("post-grunge" era moda ser post-grunge na época) chamada Downface, tem pouca coisa disponível sobre ela, mas deu pra encontrar alguns dados, foi formada em 1997, lançando o album "Confidence" que tem a música Alone, e dentre outras, tem uma música chamada Ocean, que lembra algumas baladas do Pearl Jam, e quanto ao Alice In Chains não vejo grande semelhança, dá pra ouvir a música deles sem problemas com os ouvidos, ou pelo menos por curiosidade.
    A imagem das bandas é meramente ilustrativa, rs...

    Agradecimentos ao Blog: http://fuktmp3.blogspot.com/

    Link pra download do Álbum Confidence:
    http://www.badongo.com/file/7021854










    Uma lenda a menos...

    domingo, 23 de agosto de 2009

    Mad Season

    Foi um projeto paralelo com integrantes de outras bandas, tais como: o guitarrista Mike McCready do Pearl Jam, o vocalista Layne Staley do Alice in Chains, o baterista Martin Barret do Screaming Trees e o baixista John Baker Saunders.
    A primeira apresentação ao vivo da banda foi em um clube de Seattle, chamado "Crocodilo Café", em outubro de 1994. Eram ainda um grupo de amigos, e não uma banda efetiva, mas logo chamaram a atenção pois as bandas as quais os integrantes pertenciam já eram muito conhecidas.
    Logo depois de começarem a tocar juntos, adotaram o nome Gacy Bunch, e perto da gravação do primeiro disco, mudaram-no para Mad Season.
    Assim, no começo de 1995, o Mad Season entrou nos estúdios Bad Animals (que também fica em Seattle) para gravar seu primeiro trabalho, e o resultado ficou pronto apenas 10 dias depois, sob o título "Above".
    Em 1997, vários rumores davam conta que, apesar dos grupos originais dos integrantes estarem bastante ocupados (principalmente o Pearl Jam e o Screaming Trees), o Mad Season estaria se preparando para lançar um novo álbum. Em fevereiro de 99, morre baixista John Baker Saunders
    por overdose, em abril de 2002 a morte de Layne, nada mais se falou, Mad Season acabou! =/

    “My pain is self-chosen
    At least, so the prophet says
    I could either burn
    Or cut off my pride, and buy some time
    A head full of lies is the weight, tied to my waist
    The River of Deceit pulls down, ohh
    The only direction we flow is down
    Down, oh down”
    “Uma das musicas que de cara já gostei.”

    Click na imagem para fazer o download

    Above:









    !Mih!

    quinta-feira, 20 de agosto de 2009

    Alice in Chains 2009!!!

    A Banda estava "definhando" aos poucos e já dispersa, com os problemas do seu vocalista Layne Staley, e em 2002 com a morte de Layne, todos acharam que a banda ia terminar de vez e seria o fim de uma das mais fantásticas bandas da história do Rock, mas seria injusto para os integrantes restantes e principalmente para os fãs o fim do Alice, mas essência ainda estava viva, em 2006 Willian Duvall juntou-se a Jerry, Sean e Inez e retomaram os shows, já preparando o novo album aos poucos, que finalmente em 2009 será lançado para a felicidade geral daqueles que ainda a amam e a respeitam, a desconfiança dos que ainda duvidavam que eles seriam capazes de seguir adiante sem Layne, foi "esmagada" com o lançamento do Single A LOOKING IN VIEW, surpreendendo a muitos e empolgando os que sempre acreditaram, logo depois foi veio CHECK MY BRAIN mantendo ainda vivo o som que consagrou a banda. O Lançamento do álbum BLACK GIVES WAY TO BLUE, previsto para o dia 29 de Setembro é aguardado ansiosamente por todos nós.

    Texto em homenagem a volta do AIC:

    O RETORNO

    Sem a “estrela” maior, o Sol.
    Mesmo assim o brilho não apagou.
    Renasce das cinzas de Seattle.
    Iluminando a vida dos remanescentes,
    Dos fiéis seguidores de Alice.

    Ansiedade, angústia e medo.
    Expectativas e saudades.
    A espera valeu a pena.
    Cada minuto, cada segundo.
    Mesmo relógio parado e retardando.

    Voltou pra recordar o passado.
    Escrever um presente merecido.
    Apagar as sombras das dúvidas,
    E desenhar um novo futuro,
    A era da música REAL.

    O receio de uma frustração
    Deu lugar ao peso dos acordes,
    Fortes e vibrantes tocam a alma.
    A volta dos quais serão eternos,
    Saudando seus fãs com a canção:
    “A Looking In View”

    Site Oficial:

    http://www.aliceinchains.com/

    Singles de BGWTB

    Clique nas imagens para fazer download das músicas.

    A Looking In View






    Check My Brain









    Download Music: Black Gives Way To Blue (Acoustic) (MP3) - Clique na imagem.











    DOWNLOAD: Black Gives Way To Blue (Album)

    http://www.ziddu.com/download/6549017/BgWtB.rar.html

    Grunge


    Artigo da Revista Blitz, de autoria de Jufil_23, todos os direitos e informações são do autor, apenas achei interessante e estou transcrevendo para o Blog, dividido em cinco partes, segue os links de cada uma delas.

    GRUNGE (parte1)
    O iníco...
    A partir do início dos anos 90 duas palavras foram incorporadas ao glossário do Rock. O mundo todo falava em Seattle e o movimento musical que vinha de lá: o Grunge . Muito rapidamente, bandas como Alice in Chains, Pearl Jam e, especialmente, Nirvana, dominaram o mundo com as suas canções depressivas, pesadas e mescladas, ao que se chamou na época de Rock/Metal Alternativo.

    De repente a moda do rock eram calças rasgadas, camisas ao xadrez e casacos de flanela velhos. Falava-se na ressurreição do Punk e também na morte do Metal. Mas na verdade, pouca gente sabe o que aconteceu no Noroeste americano no fim dos anos 80...

    O início dos anos 80 viu surgir uma grande quantidade de novas bandas. Na altura existia o seguinte pensamento: "Ora, se não pára de chover, se o meu amigo tem uma banda e consegue tocar e se divertir, se eu sei tocar alguma coisa...que se lixe, eu vou formar a minha banda!". A partir daí nasceram dezenas de bandazecas e outras dezenas de óptimas bandas, fossem elas Punk, Hard Rock, Heavy Metal, ou...tudo misturado!

    Quando a rapaziada começou a cansar-secdo Rock dos anos 80, começaram a tocar músicas despretensiosas, desconstruídas e infernalmente barulhentas. Um ponto influente nesse processo é o facto de que os integrantes dessas bandas não eram "roqueiros" e sim um bando de "nerds " frustrados, filhos de pais separados, que não tinham mais o que fazer a não ser ficar bêbados e saltar de um palco. Eles não eram entertainers, não entendiam os métodos do mainstream, tudo o que eles sabiam era fazer "barulho"! O lema punk "do it yourself" (faça você mesmo) tornou-se uma filosofia de vida, de forma que mais ninguém esperava por ninguém, nem por nada. Enquanto não estavam na escola, o pessoal estava a formar bandas e a lançar os seus próprios singles.

    No meio de toda aquela efervescência underground, muito espontâneamente começaram a surgir bandas com sons peculiares, sendo que uma das primeiras foram os Green River , que hoje é considerada a clássica banda grunge. Teoricamente, o que se começou a fazer de diferente foi inverter a escala de notas das canções dos Sex Pistols e a dar um ar mais compassado, mais " Sabbathiano" por assim dizer.

    Havia em Olympia um sujeito chamado Bruce Pavitt , que editava por conta própria coletâneas de bandas nacionais. Após lançar alguns trabalhos, Bruce mudou-se para Seattle, empolgado com o que estava a acontecer por lá. Reúne algumas bandas locais e lança em 86 o primeiro disco da Sub Pop, Sub Pop 100 . Passando por uma crise financeira, Bruce reencontra seu velho amigo Kim Thayil , agora guitarrista de uma banda chamada Soundgarden , que lhe aconselha a tornar-se sócio de Jonathan Poneman , um DJ que tinha o seu próprio programa de rádio, dinheiro e que queria muito investir no primeiro disco dos Soundgarden . Foi então que Jon e Bruce juntaram forças e a Sub Pop Records passou e existir como uma empresa.

    A partir de 1988, bandas de várias cidades da região, especialmente das cidades mais próximas como Tacoma , Olympia , Ellensburg e Aberdeen, começaram a migrar para Seattle, que era onde as coisas estavam a acontecer. Até o fim do ano, a Sub Pop já tinha lançado bandas como Blood Circus , Soundgarden , Mudhoney , Tad e Nirvana . No mesmo ano, a gravadora pagou um vôo de Londres para Seattle, a um influente jornalista da conceituada revista Melody Maker, para que ele assistisse a um concerto dos Mudhoney . O tal jornalista ficou tão empolgado com o que viu, que escreveu um artigo enorme sobre o "som" de Seattle, e logo logo as bandas da Sub Pop estavam a fazer as suas primeiras turnês internacionais.

    Do Noroeste para Seattle, de Seattle para a Europa, da Europa para o mundo! Até os próprios norte-americanos só perceberam o que estava a acontecer quando ouviram o single "Touch Me, I'm Sick" dos Mudhoney . E a Sub Pop achou as suas galinhas dos ovos de ouro!!!

    Até 1990, poucas bandas de Seattle tinham conseguido contratos com as grandes produtoras: os Soundgarden , que sucederam aos galanteios da A&M em 89; os Alice in Chains , que fizeram o seu próprio caminho a partir de 87, assinando com a Columbia ; e os Screaming Trees , que de "grunge" nunca tiveram nada e assinaram com a Epic . O resto continuava indie, underground e desconhecida (pelo menos mundialmente).

    Mas eis que nesse ano, os Sonic Youth , aconselham a sua gravadora a assinar contrato com uma banda da Sub Pop que eles consideravam serem muito boa: os Nirvana . Como todos já sabemos, os Nirvana nasceram em Aberdeen, a sudoeste de Seattle, quando Kurt Cobain e Krist Novoselic decidiram formar uma banda. Quando ouviu o primeiro EP dos Soundgarden pela Sub Pop, Kurt viu que era hora de se mudar para Seattle e ver no que dava. Conseguiram dinheiro e por indicação dos Melvins - que também vieram de Aberdeen e cujo vocalista Buzz Osbourne ensinou Kurt a tocar guitarra - foram bater na porta de Jack Endino , o engenheiro de som que a Sub Pop usava e que se tornou o "mago do grunge". Com ele, os Nirvana gravaram uma demo contendo 10 músicas, as quais Endino considerou as melhores que ele já havia gravado. Após assinar com a Geffen , em 91 a banda lança seu segundo álbum, "Nevermind" , e o resto já se sabe... ;)

    Da mesma maneira que a Sub Pop havia vendido o som de Seattle para a região e para a Europa, os mídia começaram a disseminar a idéia de uma novidade no Rock. Os Alice in Chains já haviam chutado a porta do mainstream com seu Hard Rock alternativo e agora os Nirvana vinham para derrubá-la. Mais ou menos ao mesmo tempo, os Pearl Jam , que haviam nascido das cinzas do Mother Love Bone , que haviam nascido das cinzas dos Green River , que de suas cinzas fez nascer os Mudhoney , lançam o seu primeiro álbum, já na Epic, e faz Seattle entrar de vez para a história do Rock.

    Aliás, relações incestuosas é uma das características das bandas de Seattle. A coisa vem de longe: Andrew Wood era vocalista dos Malfunkshun . Quando a banda acabou ele formou os Mother Love Bone junto com Stone Gossard e Jeff Ament , que haviam vindo dos Green River e tocavam junto com Mark Arm e Steve Turner , que mais tarde formaram os Mudhoney . O baterista do Mudhoney já tocou com os Nirvana , assim como Jason Everman já foi guitarrista, tanto dos Nirvana quanto dos Soundgarden ...

    O fato é que, se de um lado a indústria fonográfica e as próprias bandas contratadas estavam a alcançar o nirvana , a cena musical da região noroeste e principalmente de Seattle foi vituperada. Todo o mundo começou a achar que Seattle só tinha bandas grunge e, de repente, a cidade foi invadida por jornalistas, empresários e malucos procurando os novos Nirvana. Quem foi esperto deu-se bem... Ironicamente os Mudhoney , considerada por gente como Kurt Cobain e Dave Grohl , a melhor banda de Seattle, foi a última das pioneiras a assinar com uma grande, a Reprise . A verdade é que a mercantilização da música sufocou a intensidade musical da cena. Não havia mais sinceridade nem diversão, havia o dinheiro...


    GRUNGE (parte 2)
    Sucesso e banalidade...
    Em 1992, Seattle tinha cerca de 1000 bandas de rock a amontoarem-se pela cidade! Havia disputa para se conseguir tocar num bar e andavam todos atrás de contractos milionários. Bandas novas começaram a copiar o som de bandas como Soundgarden e a ser vendidas como o "o novo som de Seattle", enquanto que elas eram da Califórnia ou Texas...

    Embora pareça demagogia, nenhum dos grandes nomes do grunge estava a correr atrás da fama. É óbvio que o que fez Kurt Cobain sair de Aberdeen para Seattle era a vontade de fazer rock n' roll e tornar a sua música conhecida, mas o plano era vender umas 1000 cópias do primeiro disco, percorrer os bares do país e viver uma vida tranquila. Faz parte da própria ideologia punk e grunge, a aversão à fama e ao sucesso, pois junto com eles vem as armadilhas da responsabilidade, e isso era a última coisa que tinham em mente.

    Alçados repentinamente ao estrelato (com Nevermind que bateu Michael Jackson da primeira posição dos tops), os representantes do grunge faziam o possível para manterem-se distantes dos mídia. Eles insistiam em dizer que faziam a música que queriam e que em nenhum momento tinham planejado ser famosos. Eddie Vedder e Kurt Cobain chegaram a ser denominados os porta-vozes da "Geração X", alcunha que detestavam.

    Outro ponto forte a ser vasculhado pela imprensa da época foi, sem dúvida alguma, o relacionamento atribulado de Kurt Cobain e Courtney Love que rendeu centenas de reportagens, na sua grande maioria, sensacionalistas, invadindo totalmente a privacidade que Cobain queria manter.

    Não é à toa, um dos motivos apontados actualmente para o suicídio de Kurt Cobain, que foi o incansável assédio dos mídia, que sugere que Kurt não queria ser o herói de absolutamente nada e que, numa atitude desesperada, tenha posto fim à própria vida.

    Eddie Vedder e os Pearl Jam usaram inúmeras estratégias para conseguirem manter-se afastados o suficiente para lidar com o sucesso da maneira mais saudável. Talvez por isso estejam na activa até hoje. Com o esfacelamento do grunge, eles já não causam o deslumbramento do passado, mas permanecem vivos e bem vivos...


    GRUNGE (parte 3)
    O som de Seattle...
    Grunge é uma combinação de punk e heavy metal, tendo como principais mentores dessas vertentes os Stooges e os Black Sabbath . Se as guitarras têm uma influência clara do metal dos anos 70, a abordagem das letras e a atitude foram adoptadas do punk.
    Pode-se fazer uma distinção entre as bandas grunge. As da primeira safra - Green River, Soundgarden e Mudhoney - têm uma sonoridade bem mais pesada do que as da segunda, que tem como seu melhor exemplo os Nirvana. A banda abusa das distorções de guitarra e dinâmica punk de tocar músicas curtas de maneira rápida.

    A famosa gravadora Sub-Pop foi o epicentro inicial do movimento e ali o grunge original era mantido como se as gravações fossem feitas na garagem. Os primeiros álbuns de Nirvana, Soundgarden, Mudhoney datam dessa época e conservam uma sonoridade mais crua do que os que viriam a seguir. A produção dos álbuns ficava a cargo do famoso Jack Endino , que conservava integralmente as características musicais de cada banda.

    A partir do momento em que Seattle e o grunge adquiriam importância histórica e chamavam a atenção da imprensa especializada, as bandas assinaram contratos com grandes gravadoras, dando mais importância à produção e perdendo um pouco da crueza original. Nevermind, o álbum mais cultuado pelos admiradores do grunge, teve a sua sonoridade mais "limpa", tansformando o grunge num produto mais acessível comercialmente. Esse viria a ser o grunge moderno e é o que mais estamos acostumados a ouvir...


    GRUNGE (parte 4)
    A morte do grunge...
    A popularidade que o grunge atingiu teve vida curta. Muitos acreditam que o grunge começou o seu declíneo com a morte do lider dos Nirvana, Kurt Cobain em 1994.

    As pessoas costumam associar a fama à necessidade de se drogar. Parece que para se fazer sucesso, ser uma estrela, é necessário um pouco de heroína... Talvez ninguém tenha parado para pensar que a realidade é exactamente o oposto...

    Andy Wood foi a primeira vítima da "cena". Na verdade, ele e a sua banda, os Mother Love Bone , nunca foram muito conhecidos até serem incluídos na trilha do filme Singles , de Cameron Crowe. Jack Endino diz que Andrew era o único roqueiro comediante que Seattle tinha, muito engraçado e com uma disposição contagiante. Há quem diga que se ele não tivesse morrido por causa de uma overdose de heroína em 1990, os Mother Love Bone teriam ocupado o lugar que os Nirvana ocuparam e Andy seria o que Kurt será para sempre. E ele ainda nem era famoso!

    Basta pensar: tu tens uma banda com os teus amigos; adoram tocar para outros amigos e serem aplaudidos por eles; queres gravar um disco e tocar por bares, tornar a tua música conhecida; tudo o que queres é divertires-te. Sem esperares aparece uma oportunidade de ganhar dinheiro enquanto te divertes, e agarras essa oportunidade. De repente começas a ser obrigado a fazer concertos com bandas que odeias, a gravar discos melhores que os anteriores, a dar entrevistas idiotas e a ter a tua vida pessoal exposta. Não é mais diversão, mas sim obrigação! E o seu sonho é sufocado pela comodidade.

    Sim, Kurt cometeu um erro e o facto de se transformar no ícone de uma geração foi demais para ele, e em Abril de 1994, deu um tiro na cabeça. Simbolicamente, a morte de Kurt Cobain representou a morte de tudo que era falso e que foi fabricado em cima de algo verdadeiro e sincero. A morte de uma jogada de marketing que deu lucro às grandes gravadoras - hoje o underground é perfeitamente vendável - e prejuízo ao rock, especialmente o de Seattle. O que é mais doloroso é que Kurt foi, e ainda é, o mais sincero e mais verdadeiro que o rock já conheceu...


    GRUNGE (parte 5)
    E a vida continua...
    Embora a morte de Kurt tenha sido uma perda incalculável, por outro lado, a morte do frenezi sobre Seattle fez bem à "cena". Ainda que algumas das bandas do boom do grunge, como Tad e Soundgarden (além dos Nirvana) tenham acabado, bandas como Fastbacks, que estão na activa desde 1979, continuam a agitar os bares. Nada nunca será a mesma coisa depois do grunge e dos Nirvana, mas a "cena" roqueira de Seattle vai bem, obrigado.
    A Sub Pop continua, embora sem Bruce Pavitt e embora sem os grandes responsáveis pelo seu sucesso. Ainda é uma gravadora indie, graças a Deus. A lição tirada de tudo fez com que bandas como os Pearl Jam continuassem no mainstream, mas livres de qualquer pressão, e a fazer o que querem fazer.

    Mas também, as bandas de garagem, o coração do rock de Seattle e adjacências continuam a funcionar. O mesmo tipo de guris sinceros e tímidos continua a dar vida à cena musical, que agora inclui bandas de rap, electronic e new metal. A atitude é a mesma, os tempos é que são outros.

    Depois de tudo o que aconteceu, Eddie Vedder reflecte: "Se toda a influência que as bandas e as pessoas tiveram sobre a indústria e sobre o público, não tiver resultado em nada positivo, esta será a verdadeira tragédia de tudo isso."

    Na verdade, cabe agora a nós, que somos grandes fãs de tudo o que Seattle nos concedeu: as bandas, a sonoridade, os ícones... Cabe-nos tirar lições de tudo o que aconteceu: a questão da sinceridade com o que se faz; da atitude de não esperar as coisas acontecerem; das armadilhas que o sucesso traz; das consequências trágicas da relação com as drogas, até mesmo da importância que os nossos pais tem nas nossas vidas...pode parecer piegas, mas é algo que é bastante relevante...

    Também se devia seguir o conselho de Kurt , quando ele disse que esperava "que as pessoas não copiassem o seu estilo, nem a sua música, mas sim a sua atitude". Ele também queria que aproveitássemos a oportunidade que os Nirvana deram ao expor o underground, e ir atrás das boas bandas escondidas por aí. Não deixemos que a sua morte tenha sido em vão...

    Grunge is dead, rock and roll will never die!